Perguntas Frequentes
Sim! Um poço artesiano bem projetado e construído pode gerar até 90% de economia em relação a sua conta de água.
De forma resumida, um poço artesiano inicia-se sendo perfurado no solo (sedimentos, areia, argila, cascalhos) até o encontro da rocha sã (rocha dura), onde é instalado tubos de revestimento liso ou filtros, a ser definido de acordo com o projeto. Assim, determinamos se será captada água do primeiro lençol (lençol freático), o qual possui menos qualidade, ou este será isolado e será captado somente água do segundo lençol (lençol confinado), que é a água que está presente dentro da rocha, onde haverá maior qualidade e segurança para consumo humano. Após é realizado um teste de vazão para aferição da produtividade desse poço artesiano, e posterior é instalado uma moto-bomba para retirar essa água e jogar até a caixa d’agua.
Quando bem projetado, normalmente dispensa tratamento, podendo ocorrer até água mineral. Entretanto não é garantido a qualidade da água, pois isso irá depender da geologia do local e da rocha atravessada. Poderá ser realizada uma análise físico química e bacteriológica da água e se necessário, realizar a instalação de filtros ou sistemas de tratamento externo.
Sim. No estado de Minas Gerais, o órgão gestor das Águas Subterrâneas, é o IGAM (Instituto Mineiro de Gestão de Águas). É necessário que um Geólogo solicite a Licença de Perfuração, e após a construção, realização do teste de vazão, e instalação da motobomba, deverá ser solicitado a Outorga de Uso da Água, a qual possui validade de 10 anos para exploração. Caso seja perfurado sem as devidas licenças, é passível de multa de R$ 1.000,00 a R$ 50.000,00, além de detenção.
Sim! Estimamos que um terreno que possui poço artesiano, com água de qualidade em abundância e a devida licença de exploração, se valoriza em até 50%. Água é vida! Água é prosperidade!
NÃO! Um poço artesiano é amigo do meio ambiente, não prejudicando a natureza, pois não há desperdício e nem perca de água, comparados a sistemas extensos de distribuição de concessionárias. Além disso, quando bem projetado, construído e licenciado, sua exploração será de acordo com o consumo necessário do empreendimento. Para isso, é realizado um estudo de caso, e executado um teste de vazão para sabermos quanto de água esse poço consegue produzir por dia, e assim definimos quando podemos tirar, sem seca-lo, sem prejudicar o aquífero preservando sua vida útil.
Isso irá depender principalmente da geologia local e do subsolo. Mas em geral, são obras que demoram de 1 a 15 dias.
Poço Artesiano ou Poço Jorrante
É um poço tubular profundo que encontra água em um aquífero confinado ou em fendas e fraturas em formações rochosas, possuindo pressão suficiente para fazer com que a água suba até a superfície, jorrando e fluindo naturalmente sem a necessidade de bombeamento. Também é chamado de poço jorrante. Normalmente, possuem profundidade maior e águas de melhor pureza que a de um poço semi-artesiano.
Geralmente esse tipo de poço possui as maiores reservas de água e qualidade mineral superior a qualquer outro poço, entretanto é muito raro ocorrer um poço jorrante.
Poço Semi-Artesiano
Tecnicamente, a grande maioria dos poços tubulares profundos perfurados é classificado como semi artesiano, pois necessitam da instalação de uma moto-bomba para se extrair água dele. Entretanto, popularmente, quando a profundidade deste poço é superior a 60 metros e a água extraída dele vem de camadas de rochas, e não do solo, ele é conhecido como poço artesiano, mesmo não jorrando. Dessa forma, quando as pessoas pesquisam por poços semi-artesianos, elas estão na verdade em busca de poços rasos, de até 20 metros, que na verdade são chamados de mini-poço.
Mini-Poço
São poços rasos, comumente de até 20 metros, não perfuram rocha e realizam a captação de água do lençol superficial, em uma camada de solo próxima a superfície.
As desvantagens dos poços rasos é que estão sujeitos as condições climáticas e muito vulneráveis a contaminações superficiais. Em épocas de falta de chuva, a água do mini-poço pode reduzir significativamente ou secar. Além disso, a ação direta do ser humano, como a liberação de dejetos e poluentes, plantações com agrotóxicos ou criações de animais nas proximidades do poço, podem contaminar o solo do qual será extraído a água.
A água encontrada em perfurações de mini-poço é semelhante a de uma cisterna ou cacimba, normalmente imprópria para consumo humano. Sua utilidade normalmente é para limpeza de ruas, irrigação, combate a incêndio etc.
A perfuração de poços artesianos é uma atividade especializada e regulamentada, por isso o primeiro passo é contratar empresas e profissionais habilitados junto ao CREA, além de maquinários adequados. O segundo passo é solicitar uma visita técnica para verificar a viabilidade e necessidade de implantação do projeto.
Por se tratar de uma intervenção ambiental, é preciso ter uma autorização de perfuração antes do início da obra junto ao IGAM-MG. Para isso, é necessário emitir relatórios técnicos importantes, que só podem ser assinados por um profissional com registro no CREA, como um geólogo ou um engenheiro de minas.
Na fase da perfuração do poço, podem ser encontrados dois principais tipos de rochas, as cristalinas, também conhecidas como magmáticas, como granito, basalto e diorito, e as rochas sedimentares, formadas pela junção e acúmulo de sedimentos, vindos da fragmentação de outras rochas devido ao intemperismo, como arenito, argila e calcário. A realização previamente de um estudo de viabilidade é importante para análise da geologia da região, e assim realizar um projeto de perfuração adequado.
Quanto ao equipamento de perfuração, este irá depender do tipo de rocha e da profundidade do poço. Hoje são utilizadas três principais perfuratrizes:
Perfuratriz Rotopneumática: através de um martelo pneumático que impacta e fragmenta a rocha, uma broca gira e tritura esses fragmentos para criar o furo. Atualmente é o equipamento mais utilizado.
Perfuratriz Rotativa: equipamento muito utilizado em rochas sedimentares. Um mecanismo rotativo que corta e tritura as rochas, levando-as para a superfície através de um fluido especial, chamado popularmente de lama de bentonita.
Perfuratriz Percussiva: método bastante antigo, porém extremamente eficaz e muito utilizado em regiões onde a rocha está muito profunda e apresentam camada espessa de solo e materiais inconsolidados. Utiliza dois mecanismos para realizar a perfuração. Enquanto um peso é erguido e derrubado para fragmentar a rocha, as paredes são desenhadas por uma espécie de tubo giratório.
Após o término da perfuração, deverá ser realizado o Teste de Vazão para definição da vazão, nível estático, nível dinâmico, rebaixamento e recuperação do nível da água. Somente após é definido a potência, modelo e marca do conjunto moto-bomba para retirar a água e leva-la até o reservatório.
A última etapa é o pedido de Outorga de Água Subterrânea junto ao IGAM–MG, a qual é uma autorização, dada ao usuário, para que ele possa explorar aquela determinada fonte de água.
Sim! Um poço artesiano bem projetado pode gerar até 60% de economia em relação a sua conta de água.
Sim. Em grandes empreendimentos como shoppings, estádios de futebol, hospitais e escolas, já existem poços artesianos. Normalmente quando bem projetado, dispensa tratamento, podendo ocorrer até água mineral. Entretanto não é garantido a qualidade da água, pois isso irá depender da geologia do local e do subsolo. Para haver maior segurança, sugere-se uma análise físico química e bacteriológica da água e se necessário, realizar a instalação de filtros ou sistemas de tratamento externo.
Sim, desde que tenha as devidas licenças de perfuração e exploração emitidas pelo IGAM-MG. Para isso é necessário a contratação de uma empresa com o devido registro no CREA-MG, juntamente com um Geólogo ou Engenheiro de Minas. Caso o poço artesiano seja perfurado e explorado sem as devidas licenças, o usuário é passível de multa de R$ 1.000,00 a R$ 50.000,00, além de detenção.
Sim! Estimamos que um terreno abastecido com água de poço artesiano regularizado e licenciado se valorize em até 50%.
NÃO! Um poço artesiano licenciado e bem projetado é amigo do meio ambiente, pois não há desperdício e nem perca de água, comparados a sistemas extensos de redes de distribuição de concessionárias. Além disso, sua exploração será de acordo com o consumo necessário do empreendimento, respeitando os resultados do Teste de Vazão, explorando um volume inferior do que é produzido.
Isso irá depender principalmente da geologia local e do subsolo. Mas em geral, são obras que demoram de 2 a 15 dias.
De acordo com nossa base de dados, a média de profundidade de perfuração de um poço artesiano em Minas Gerais é de 90 a 130 metros. Entretanto, essa profundidade é uma estimativa, e irá depender da demanda de água do empreendimento, da geologia e do subsolo a ser perfurado.
Primeiramente deverá ser solicitada a visita técnica de um geólogo especialista em perfuração de poços artesianos, o qual irá verificar a viabilidade de implantação do projeto. Com seu conhecimento e experiência irá definir o melhor local de perfuração. Além disso, caso haja disponibilidade de espaço no terreno, poderá ser realizado um estudo geofísico para maior assertividade quanto ao local exato de perfuração. Existem também técnicas empíricas, como a radiestesia.
Sim. Caso seja encontrado uma alta vazão, ou um poço improdutivo (poço seco), os custos da empresa são os mesmos. O trabalho é a perfuração, encontrar água é uma consequência. Assim não é garantido quantidade ou qualidade de água, pois isso depende do subsolo. Para minimizar os riscos, é indicado a contratação de uma empresa com o devido registro no CREA-MG, juntamente com um geólogo especialista em perfuração de poços artesianos e se possível a realização de um estudo geofísico.
Não. Infelizmente ainda não existe uma tecnologia que apresente 100% de acerto. A única forma de ter essa confirmação é realizar uma sondagem, porém seu custo é quase o mesmo, ou até maior que a própria perfuração do poço artesiano, sendo assim todos os clientes optam por realizar a perfuração direta. Para haver maior segurança, nosso geólogo poderá realizar uma visita técnica e se houver viabilidade de espaço no terreno, poderá ser feito um estudo geofísico.
De forma resumida, o estudo geofísico é a etapa preliminar que gera maior segurança e assertividade quanto ao local correto de perfuração de um poço artesiano. É realizado uma espécie de Raio – X do subsolo, através de uma corrente elétrica injetada no terreno por um equipamento chamado resistivímetro. A presença de água nos poros e fissuras das rochas causam um aumento da condutividade elétrica e uma diminuição da resistividade dos materiais. Assim é possível identificar de forma estimada o lençol freático, profundidade da rocha, fraturas, fendas, etc. Vale ressaltar que o estudo geofísico não garante quantidade ou qualidade de água, mas apresenta acertos acima de 90%. O estudo não identifica a água em si, ele identifica os locais que a água pode estar armazenada.
Sim. Para aproveitar ao máximo das vantagens que um poço artesiano oferece, é recomendando realizar manutenções preventivas, a afim de evitar manutenções corretivas. A limpeza irá eliminar sujeiras, matérias orgânicas, minerais de rochas, sedimentos como areias e argilas, que podem se acumular dentro do poço e interferir na qualidade da água bombeada e desgastar ou queimar o motor da motobomba.
O tempo necessário para realização de uma limpeza varia de acordo com o tempo de uso e idade da estrutura. É indicada a realização 1 vez ao ano, mas se for um poço antigo, recomenda-se fazer a limpeza com menor frequência. Além da limpeza, também é analisada a qualidade físico-química e bacteriológica da água, estado das peças do quadro de comando, situação da moto-bomba, cabos elétricos, tubos, qualidade da estrutura, etc.
Realizando esse procedimento, o poço artesiano terá uma vida útil maior, evitando manutenções corretivas e possíveis prejuízos financeiros.
Quando bem construído e projetado, seguindo as normas técnicas de construção, um poço artesiano pode durar muitos anos. Existem poços construídos e operando a mais de 40 anos na região da Serra do Cipó - MG. Para isso, é sugerido a realização de manutenções periódicas preventivas a fim de evitar as manutenções corretivas.
O orçamento para a perfuração de um poço artesiano possui um valor inicial estimado de acordo com a necessidade de cada cliente, da geologia local e histórico de poços já perfurados na localidade. Porém o preço final é definido somente após o término dos trabalhos, uma vez que os valores são por metro e podem variar para mais ou menos de acordo com o subsolo da região. Para se ter apenas uma noção de ordem de grandeza, uma média de investimento é de 20 a 50 mil reais.
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